quinta-feira, 22 de abril de 2010

Finalista

Sem fitas, sem missa, sem essas coisas. Opções. Que não me arrependo de ter tomado. Mas há sempre momentos que custam mais que outros. Mesmo assim, ganho. Porque apesar de tudo parece que não sou finalista porque ninguém se lembra de tal, deixo aqui o local para quem quiser desejar-me votos de fuga ao desemprego, ou então de muitos anos de azar:). Pronunciem-se:).

Maresias


Eu e o mar
Sozinhos
Voando, sonhando
Criando fantasias de pura maresia.
Construímos muros na água
Escalámos montanhas aquáticas
Pesquei nas suas águas
Refugiei-me no céu.
Vivi atabalhoadamente
Diferente do conveniente
Ao contrário da vida.



Poema demasiado antigo para me conseguir lembrar da data em que o escrevi. Mas que neste momento, faz todo o sentido.

sábado, 17 de abril de 2010

Um dia quero viver um sentimento assim.

sábado, 10 de abril de 2010

Quero o cd do Pedro Abrunho e os Comité Caviar!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Ahahahah

Hoje mostraram-me isto e não resisti em colocar aqui.

Por vezes, quando se tem um mau dia e precisamos de o descarregar em alguém,
não o faça em alguém seu conhecido. Descarregue em alguém que NÃO conheça.
Estava sentado à minha secretária, quando me lembrei de um telefonema que
tinha de fazer. Encontrei o número e marquei-o. Respondeu um homem que
disse: "Está?"
Educadamente respondi-lhe: "Estou! Sou o Luís Alves. Posso falar com a
Sra.Ana Marques, por favor?"
Ficou com uma voz transtornada e gritou-me aos ouvidos: "Vê lá se arranjas a
m*rda do número certo, ó filho da p*ta!" e desligou o telefone.

Nem queria acreditar que alguém pudesse ser tão mal educado por causa de uma
coisa destas. Quando consegui ligar à Ana, reparei que tinha acidentalmente
transposto os dois últimos dígitos.

Decidi voltar a ligar para o número "errado" e, quando o mesmo tipo atendeu,
gritei-lhe: "És um grande paneleiro!" e desliguei. Escrevi o número dele
juntamente com a palavra "paneleiro" e guardei-o.
De vez em quando, sempre que tinha umas contas chatas para pagar ou um dia
mesmo mau, telefonava-lhe e gritava-lhe: "És um paneleiro!" Isso animava-me..
Quando surgiu a identificação de chamadas, pensei que o meu terapêutico
telefonema do "paneleiro" iria acabar. Por isso, liguei-lhe e disse:
"Boa tarde. Daqui fala da PT. Estamos a ligar-lhe para saber se conhece o
nosso serviço de identificação de chamadas!"
Ele disse "NÃO!" e bateu o telefone.
De seguida liguei-lhe, e disse: "É porque és um grande paneleiro!"

Uma vez, estava no parque do Centro Comercial e, quando me preparava para
estacionar num lugar livre, um tipo num BMW cortou-me o caminho e estacionou
no lugar que eu tinha estado à espera que vagasse.
Buzinei-lhe e disse-lhe que estava ali primeiro à espera daquele lugar, mas
ele ignorou-me.
Reparei que tinha um letreiro "Vende-se" no vidro de trás do carro, e tomei
nota do número de telefone que lá estava.
Uns dias mais tarde, depois de ligar ao primeiro paneleiro, pensei que era
melhor telefonar também para o paneleiro do BMW.
Perguntei-lhe: "É o senhor que tem um BMW preto à venda?"
"Sim", disse ele.
"E onde é que o posso ver?", perguntei.
"Pode vir vê-lo a minha casa, aqui na Rua da Descobertas, Nº 36. É uma casa
amarela e o carro está estacionado mesmo à frente."
"E o senhor chama-se?." perguntei.
"O meu nome é Alberto Palma", disse ele.
"E a que horas está disponível para mostrar o carro?"
"Estou em casa todos os dias depois das cinco."
"Ouça, Alberto, posso dizer-lhe uma coisa?"
"Diga!"
"És um grande paneleiro!", e desliguei o telefone. Agora, sempre que tinha
um problema, tinha dois "paneleiros" a quem telefonar.
Tive, então, uma ideia. Telefonei ao paneleiro Nº 1.
"Está?"
"És um paneleiro!" (mas não desliguei)
"Ainda estás aí?" ele perguntou.
"Sim", disse-lhe.
"Deixa de me telefonar!" gritou.
"Impede-me", disse eu.
"Quem és tu?" perguntou.
"Chamo-me Alberto Palma", respondi.
"Ah sim? E onde é que moras?"
"Moro na Rua da Descobertas, Nº 36, tenho o meu BM preto mesmo em frente, ó
paneleiro. Porquê?
"Vou já aí, Alberto. É melhor começares a rezar", disse ele.
"Estou mesmo cheio de medo de ti, ó paneleiro!" e desliguei.

A seguir, liguei ao paneleiro Nº 2.
"Está?"
"Olá, paneleiro!", disse eu.
Ele gritou-me: "Se descubro quem tu és..."
"Fazes o quê?" perguntei-lhe.
"Parto-te a tromba!" disse ele.
E eu disse-lhe: "Olha, paneleiro, vais ter essa oportunidade. Vou agora
aí a tua casa, e já vais ver."
Desliguei e telefonei à Polícia, dizendo que morava na Rua da Descobertas,
Nº 36 e que ia agora para casa matar o meu namorado gay.
Depois liguei para as cadeias de TV e falei-lhes sobre a guerra de gangs
Que se estava a desenrolar nesse momento na Rua da Descobertas.
Peguei no meu carro e fui para a Rua da Descobertas. Cheguei a tempo de ver
os dois parvalhões a matarem-se à pancada em frente de seis viaturas da
polícia e uma série de repórteres de TV.

Já me sinto muito melhor.

Gerir a raiva sempre funciona.

Lindo:D