terça-feira, 23 de novembro de 2010

Tempos da Universidade

Os 4 anos da Universidade foram cheios de falsidade, desde o chão da casa, ao ar, aos "dados" de actos e factos, à Escola, entre muitas outras coisas. Sou feliz por ser alguém capaz de conseguir ver entre os buracos de queijo suíço que foram estes anos e saber, que apesar de tudo, consegui vitórias e conquistas para a vida. Trago em mim silêncios que representam as amizades que mais valorizo, porque apesar de ser faladora, adoro o silêncio de quem diz "gosto de ti" com um sorriso ou o olhar, e sou feliz por saber que tenho pessoa que entendem o meu silêncio. Trouxe vitórias porque sei que sempre me esforcei por ser eu mesma, não um reflexo distorcido daquilo que sou. Não precisei de a "General", a "mãe", a "noitadas", a "bêbeda", a "papa bichos de duas patas", a "EU SOU EU EXISTO E OS OUTROS SÃO TODOS MAIS BURROS QUE EU", não precisei nunca de encontrar pessoas intelectualmente inferiores para no meio delas poder sobressair. Não precisei de nada disso para ser uma futura profissional feliz, digna, responsável, e acima de tudo, com os poucos melhores amigos do mundo. E curioso, nunca deixei de fazer nada daquilo em que acreditava nem de ser quem sempre fui. Obrigada a esses poucos que são tudo.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pequenos passinhos em frente...


Ontem, quase que obrigada, lá me enfiei no comboio em direcção a Campanha. À chegada tinha uma familiar que já não via há anos, e que me esperava bem disposta e simpática para me acolher durante a noite. Sim, tudo isto, porque hoje dia 22 de Novembro de 2010, Patrícia Costa enfrentou a sua primeira entrevista de trabalho. Entre chegar ao Hospital Santos Silva e procurar pelo dito local da entrevista, pelas 07h45 da manhã, a chamada rigorosamente efectuada pelos membros do júri às 08h00, a entrevista propriamente dita às 09h00 e pouco....pensava só o quão gosto da minha pequena terrinha. Durante todo o tempo pensava que não queria estar ali. Ai que mal habituada estou. Mas pronto, dos males o menor, a entrevista até correu bem, eu senti-me à vontade e consegui esconder o nervosismo. Agora vamos lá ver. Mas já me sinto uma mulherzinha!:)


Ninguém me quer dar um trabalho em Vila Real? É a minha terrinha do coração...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Gostei tanto...

que me apeteceu partilhar:D


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Boas memórias...e uma letra que me derreteeee


domingo, 14 de novembro de 2010

Há coisas lindas...

...não há?

Martim Vicente, Ídolos 2010.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Feridas


O tempo passa e pouco permanece igual. Chego a ser um "coração de tijolo" como alguém um dia me chamou, carinhosamente. Mas sou de tijolo, de cabeça erguida, por ter valores aos quais não fujo nem obrigada. O que amei um dia, amo para sempre, esteja perdido no tempo, na chuva, na terra, no planeta. Lembro como se fosse hoje que senti o mundo acabar quando saí do Colégio, e aquilo que senti, faz-me ainda hoje arrepiar e lacrimejar, como se repetidamente o estivesse a viver. As palavras duras que alguma vez retribuí, sei-as de cor, e não me arrependo. Não me arrependo porque quando falo, falo verdade. Porque sou genuína e isso ninguém conseguirá jamais levar de mim. Martirizo-me quando penso que tenho pessoas verdadeiras e elas se revelam fracas, incapazes de permanecerem iguais a si mesmas, incapazes de agirem de acordo com aquilo que me fizeram acreditar. Não gosto que discutam comigo sobre algo que sei ser mentira ou verdade. Odeio que não podendo ter tudo, não se possa ter parte daquilo que se luta, anseia e deseja. Podem até deixar um vazio, mas a minha sinceridade sempre me levou a, mais cedo ou mais tarde, ouvir um "desculpa-me" ou "tinhas razão". Não dou mais colo a quem quando o sentido muda, e penso que tenho um colo para me sentar, abre as pernas e me deixa bater com o rabo no chão. Boa noite aos demais.