De todas as coisas que sempre mais me custaram fazer, foi mentir. Não gosto de viver em mentiras, de ser alvo delas, de mentir a alguém. Embora saiba que já o tive que fazer por necessidade, para travar acontecimentos, mesmo que positivos, e impedir que se transformassem em bolas de neve, não gosto de mentiras.
Ultimamente apercebi-me que estou a ser cercada por mentiras, por pessoas falsas, por amizades antigas que se transformaram, sem eu perceber como, num mar difícil de navegar. Ajuízo que não mereço estar no centro deste alvo. Não fiz por merecer, tão pouco já fiz algo do género a alguém. É triste, mas os meus dias têm sido vividos a tentar encontrar o conforto da confiança em quem me rodeia. Vividos a tentar erguer a cabeça e mostrar o meu rosto, sem medo, sem vergonha, sem réstia de mágoa. Mas ela existe, existe e eu sinto-a no coração. Gostava de poder ser a Patrícia impulsiva e confrontar a mentira com a chapada da verdade, mas não posso, mais uma vez tenho que refugiar-me e prevenir os estragos. Mais uma vez, tenho que sorrir quando isso não me apetece, tenho que fingir que o terreno é seguro e não tortuoso.
Ultimamente apercebi-me que estou a ser cercada por mentiras, por pessoas falsas, por amizades antigas que se transformaram, sem eu perceber como, num mar difícil de navegar. Ajuízo que não mereço estar no centro deste alvo. Não fiz por merecer, tão pouco já fiz algo do género a alguém. É triste, mas os meus dias têm sido vividos a tentar encontrar o conforto da confiança em quem me rodeia. Vividos a tentar erguer a cabeça e mostrar o meu rosto, sem medo, sem vergonha, sem réstia de mágoa. Mas ela existe, existe e eu sinto-a no coração. Gostava de poder ser a Patrícia impulsiva e confrontar a mentira com a chapada da verdade, mas não posso, mais uma vez tenho que refugiar-me e prevenir os estragos. Mais uma vez, tenho que sorrir quando isso não me apetece, tenho que fingir que o terreno é seguro e não tortuoso.